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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sobre adoção de crianças por casal homossexual

Deve-se dar uma família a uma criança e não uma criança a uma família

Por Paulo José Castilho
O filósofo Martin Heidegger cita uma fábula: quando o Cuidado atravessou um rio, viu ele terra em forma de barro: meditando, tomou parte dela e começou a dar-lhe forma. Enquanto medita sobre o que havia criado, aproxima-se Júpiter.

O Cuidado lhe pede que dê espírito a esta figura esculpida com barro. Isto Júpiter lhe concede com prazer. Quando, no entanto, o Cuidado quis dar seu nome a sua figura, Júpiter o proibiu e exigiu que lhe fosse dado o seu nome. Enquanto Cuidado e Júpiter discutiam sobre os nomes, levantou-se também a Terra e desejou que à figura fosse dado o seu nome já que ela tinha-lhe oferecido uma parte de seu corpo. Os conflitantes tomaram Saturno para Juiz. Saturno pronunciou-lhes a seguinte sentença: Tu, Júpiter, porque deste o espírito, receberás na sua morte o espírito; tu, Terra, porque lhe presenteaste o corpo, receberás o corpo. Mas porque o Cuidado por primeiro formou esta criatura, irá o Cuidado possuí-la enquanto ela viver. Como, porém, há discordância sobre o nome, irá chamar-se “homo” já que é feita de “húmus”.

Esta alegoria representa a idéia de que o “cuidado” possui ou deva possuir o homem enquanto ele viver. É essa a doutrina que fundamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente: o princípio do Cuidado como um fundamental valor jurídico, isto é, da proteção integral e de ações que sempre tenham por objetivo o melhor interesse da criança. A criança e o adolescente deixaram de ser tratados apenas como objetos passivos, passando a ser sujeitos de direito, titulares de direitos fundamentais.

Nesse contexto, do melhor interesse da criança, será que a adoção feita por um par homossexual atende a esse princípio do Cuidado?

Não é de hoje que a psicanálise identifica a vital importância da figura masculina e feminina na identificação adequada dos gêneros por parte dos filhos. Tanto na menina quanto no menino, na etapa genital da evolução da libido, o primeiro objeto de amor é a mãe, mas enquanto o menino já nasce vinculado ao objeto heterossexual, é obrigado a abandoná-la, porque verifica a presença do pai e o teme e também pelo amor ao pai, identifica-se com ele. Na menina, há todo um movimento mais complexo: pela fantasia de não ser completa, por se sentir em desvantagem, abandona o vínculo ressentida com a mãe e volta-se para o pai, na busca de alguém que a complete. Destaca-se, então, a suma importância do olhar de aprovação do pai à menina, de valorização de seu sexo, para que ela possa construir uma identidade de gênero adequada, isto é, identificar-se com a mãe, com os atributos da feminilidade para poder desejar construir, no futuro, um vínculo com parceiro, escolhido à semelhança do pai. A função paterna é, desse modo, indispensável para a resolução dessas etapas do conflito que Freud chamou de Complexo de Édipo, triangulação que determinará a identidade de gênero em ambos os sexos (Revista Psique, edição 40).

Logo, é evidente que dentro da dinâmica familiar, a orientação sexual daqueles que exercem a função de pai e de mãe pode sim influenciar a identidade de gênero dos filhos.

Nossa legislação não proíbe expressamente a adoção por “casal” homossexual, entretanto, diante da influência que, embora não necessariamente, pode ser exercida na criança em ambiente desvinculado daquele natural interesse heterossexual que surge desde a infância, como já constatara Freud, tal adoção parece não ser o caso de atendimento ao melhor interesse da criança.
Sempre se argumenta que, de qualquer forma e acima de qualquer discussão, seria melhor não impor barreiras à adoção de criança por “casal” homossexual do que deixá-la abandonada ou no orfanato, bem como se invocam os princípios da cidadania, da dignidade da pessoa humana, da afetividade, da intimidade, da pluralidade das famílias e da proibição por discriminação sexual.

Ora, é claro que é muito melhor uma criança ter um lar do que permanecer abandonada, porém, se o princípio é o do melhor interesse da criança, não basta que não se impeça a adoção pelo par homossexual, e sim que o Estado desenvolva, implemente e incentive ações que ajudem na adoção em todos os seus aspectos, diminuindo as filas de espera, o tempo de processo, aparelhamento pessoal e técnico dos Conselhos Tutelares, Varas de Infância, Assistência Social, etc.. Desta forma, muito mais crianças teriam um lar e muito menos restariam abandonadas.

Lado outro, não menos evidente que não se pode discriminar os homossexuais, dificultando que sejam, dentro do seu modo de ser no mundo, pessoas completas e realizadas como qualquer ser humano. Contudo, o Princípio do Cuidado estabelece que o direito da criança sobrepõe-se ao dos que pleiteiam a adoção, isto é, deve-se dar uma família a uma criança e não uma criança a uma família.

Como já escrevi noutra oportunidade, “não se pode fazer tudo no Direito com base na bandeira da dignidade da pessoa humana” (Leonel Ohlweiler).

Perfeito.

Guia dos curiosos para o corpo humano

Por que a gente Soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do Diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no Nervo frênico, responsável por ativar o diafragma, devido a um aumento do volume do estômago. E não é lenda a história de que um susto pode curar o "soluçante", pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico. Outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.

Ih!, Meu Pé Dormiu!
Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo (ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego de impulsos nervosos.Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de "curto circuito" nos impulsos elétricos dos nervos, daí a sensação de "formigamento". Há até um problema conhecido como "paralisia dos amantes". O casal dorme junto e um deles fica em cima do braço do outro. O fluxo sangüíneo pode ficar interrompido por horas, comprometendo por meses ou até para sempre o músculo do braço". A saída para o formigamento é restabelecer o fluxo sangüíneo, movimentando o músculo. Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.

Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina?
Não é sacanagem. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo aumenta. "Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos vasos são "empurrados" para dentro deles". Com o aumento do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a vontade de urinar. É como beber água. Por falar em água, é verdade que torneira aberta e chuveiro despertam a vontade. "É psicológico, chamamos de reflexo da micção".

De onde vem a Cãibra?
Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp, 95% da população já experimentou esse espasmo muscular, em geral na barriga da perna. "Após intensa atividade física, acaba a energia e a musculatura se contrai e não relaxa". Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao que está doendo, como fazem os jogadores de futebol. Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo, basta alongar os músculos da parte da frente, puxando a ponta do pé para cima, em direção a canela.

O que causa o Arroto?
Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato de engolir ar (aerofagia). "Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as causas mais comuns". Ingerir alguma substância que contenha gás, como refrigerante, pode ser outra causa provável.A cura não é muito educada. Basta "eructar".

Por que, às vezes, meu olho treme?
O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento das pálpebras). A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço ou tensão. "É como uma cãibra", explica o oftalmologista Paulo Henrique, da Unifesp. O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável pela irritação na terminação nervosa.

Por que há uma espécie de "choque" quando se bate o cotovelo na quina da mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo Chamado ulnar. "No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto, ficando suscetível a pancadas". Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular. Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.

Estalar os dedos engrossa as articulações?
Não. "o esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante da articulação responsável por diminuir o atrito se desloca sob o vácuo formado entre as articulações, fazendo o barulho do estalo", ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima. O mesmo fenômeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos. "Provocar o estalo no dedo não faz mal algum".

Por que tenho a Impressão de já ter visto um lugar onde nunca estive?
A sensação de "déjá vu" pode acontecer com quase todos. Tem origem biológica. O hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora, exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado, de que é um fato do passado. O evento é mais freqüente em pessoas com epilepsia. No lobo temporal e isso, provavelmente, está relacionado com "disparo anormal do hipocampo, um dos centros cerebrais da memória", explica o psiquiatra Roberto Sassi. Mas isso não implica que pessoas que tenham "déjá vu" sofram de epilepsia.

Por que a gente boceja?
"É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono", afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados, estimulando o cérebro. O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete. "O único mistério é o fator epidêmico do bocejo; ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando", diz Ademir.

Por que os pêlos ficam arrepiados?
"O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretor dos pêlos", afirma a neurologista Cláudia Garavelli. A origem pode estar na teoria darwinista e sua explicação é que o arrepio é uma forma de defesa. No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar quente, aquecendo o corpo. No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se assim um eventual agressor, como fazem os gatos.

Por que a pele da mão enruga quando ficamos na água?
"Porque a camada externa da pele do dedo é composta por uma proteína - a queratina - que pode absorver 'água como uma esponja'", explica o clínico geral Luís Fernando. A camada externa da pele da ponta dos dedos é "fixa". Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.

O que causa o Espirro?
"É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o", explica o pneumologista Clystenes Odyr Silva. Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho.A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido.

É verdade que orelhas e nariz crescem quando envelhecemos?
Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele perde elasticidade. "A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada devido à perda da elastina, proteína responsável pela elasticidade da pele", afirma o geriatra Clineu Almada."Assim, tecido "cai", dando a impressão de que o órgão cresceu".

The wall

Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.

Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.

E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada.

Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:

- É porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça:
Não existe meio termo.
O muro já tem dono.
Pense nisso!!!

Linguagem jurídica traduzida para os manos

01 - Princípio da iniciativa das partes: - ‘Faz a sua que eu faço a minha’...

02 - Princípio da fungibilidade: - ’Só tem tu, vai tu mesmo’ (parte da doutrina e da jurisprudência entende-se como sendo ‘quem não tem cão caça com gato’).

03 - Sucumbência: - ‘A casa caiu !!!’, ‘O tambor girou pro seu lado’.

04 - Legítima defesa: - ‘Tomou, levou’.

05 - Legítima defesa de terceiro: - ‘Deu no mano, leva na oreia’.

06 - Legítima defesa putativa: - ‘Foi mal’.

07 - Oposição: - ’Sai batido que o barato é meu’.

08 - Nomeação à autoria: - ‘Vou cagoetar todo mundo’.

09 - Chamamento ao processo: - ‘O maluco ali também deve’.

10 - Assistência: - ‘Então mermão, é nóis.’

11 - Direito de apelar em liberdade: - ‘Fui!’ (parte da doutrina entende-se como ’só se for agora’).

12 - Princípio do contraditório: - ‘Agora é eu’.

13 - Revelia, Preclusão, Perempção, Prescrição e Decadência: - ‘Camarão que dorme a onda leva’.

14 - Honorários advocatícios: - ‘Cada um com seus problemas’.

15 - Co-autoria, e Litisconsórcio passivo: - ‘Passarinho que acompanha morcego dá de cara com muro’.

16 - Reconvenção: - ‘Tá louco, mermão. A culpa é sua’.

17 - Comoriência: - ‘Um pipoco pra dois’ ou ‘Dois coelhos com uma paulada só’.

18 - Preparo: - ‘Então…, deixa uma merrequinha aí.’

19 - Deserção: -’Deixa quieto’.

20 - Recurso adesivo: - ‘Vou no vácuo’.

21 - Sigilo profissional: - ‘Na miúda, só entre a gente’.

22 - Estelionato - ‘Malandro é malandro e mané é mané’.

23 - Falso testemunho: - ‘X 9…’.

24 - Reincidência: - ‘Porra mermão, de novo?’.

25 - Investigação de paternidade: - ‘Toma que o filho é teu’.

26 - Execução de alimentos: - ‘Quem não chora não mama’.

27 - Res nullius: - ‘Achado não é roubado’.

28 - De cujus: - ‘Presunto’.

29 - Despejo coercitivo: - ’Sai batido’.

30 - Usucapião: - ‘Tá dominado, tá tudo dominado’.