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Os consumidores americanos de pipocas de microondas podem estar correndo perigo por causa dos gases lançados na queima de aromatizantes durante o preparo, informa a agência AP. Os aromatizantes podem ser os causadores de complicações no pulmão, conforme advertiu em carta enviada a um órgão federal um médico de Denver, que realiza pesquisas na área.
A carta, divulgada nesta terça por um blog que trata de saúde pública, faz referência a uma doença popularmente conhecida como "doença da pipoca" e que foi usada como argumento em centenas de ações legais movidas por trabalhadores de indústrias alimentícias que utilizam determinados produtos químicos como aromatizantes.
O especialista em pneumologia do Centro Médico Nacional de Pesquisa de Denver, Cecile Rose, autor da carta, disse acreditar que tenha em mãos o primeiro caso de um paciente que desenvolveu a doença da pipoca após anos preparando o alimento no microondas de sua casa.
"Não se pode afirmar que a doença de pulmão adquirida deve-se à exposição diária aos gases produzidos pelo aroma de manteiga encontrado na pipoca. De qualquer forma, não temos outra explicação plausível", afirmou.
Em resposta à carta do pneumologista, uma associação de fabricantes alimentícios emitiu um comunicado sugerindo uma possível diminuição da quantidade de diacetil utilizada na produção dos aromatizantes de manteiga. A empresa lembrou que o uso do diacetil foi aprovado pela FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos.
Uma indústria do setor, a Weaver Popcorn Co., de Indianápolis, disse essa semana que a troca dos ingredientes encontrados na pipoca de microondas deve ser feita pensando no bem-estar do consumidor.
O Congresso Nacional americano também tem debatido a criação de medidas de segurança que possam proteger os trabalhadores de empresas alimentícias que utilizem o diacetil em sua produção.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
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