"Na primeira noite
Eles se aproximam
Colhem uma flor de nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem
Pisam as flores
Matam nosso cão
E não dizemos nada.
Até que um dia
O mais frágil deles
Entra sozinho em nossa casa,
Rouba-nos a lua e,
Conhecendo nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada"
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
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