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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Artigo: A Baixada Fluminense de Brasília

Publicado no blog do jornalista Ricardo Noblat:

"O Rio de Janeiro tornou-se capital do Brasil em 1763, ainda no tempo da Colônia. Deixou de sê-lo em 1960, com a inauguração de Brasília. Nesses 197 anos em que pontificou, formou em torno de si um cinturão de pobreza e violência – a Baixada Fluminense -, constituído por migrantes e excluídos sociais, cujo destino é gravitar em torno do poder, na expectativa das migalhas do banquete oficial.Brasília tem apenas 47 anos – e já reproduz o cinturão de pobreza da antiga capital.

Conseguiu estabelecê-lo numa velocidade quatro vezes maior. A Baixada Brasiliense – apelido que o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, deu ao Entorno da capital – exibe hoje todos os ingredientes que o Rio de Janeiro permitiu que se estabelecesse em sua periferia, em quase dois séculos de negligência social.Quando o Rio despertou para o quadro de abandono social que o cercava, já era tarde. Os morros da cidade, folclorizados em numerosos sambas, como redutos de poesia e resignação, já se haviam transformado em fortalezas do narcotráfico. E a Baixada, com suas cidades-dormitórios, carentes de infra-estrutura e ações mínimas do Estado, reproduzia em topografia plana as mesmas anomalias sociais das favelas cariocas.

A configuração presente, em que o narcotráfico ocupa morros e periferia e faz de seus moradores (em sua imensa maioria trabalhadores honestos) cinturão de proteção contra a polícia, estabeleceu-se a partir do primeiro governo Brizola, em 1982. Embora devotado ideologicamente às causas populares, o “socialismo moreno” de Brizola tratou-as com superficialidade e visão marqueteira, com iniciativas tais como a de colocar elevadores em favelas e afirmar que, “em meu governo, polícia não sobe o morro”.Diante disso, os traficantes subiram e estão lá até hoje, sem que nenhum governante, desde então (incluindo o próprio Brizola, que voltaria ao governo em 1990), saiba o que fazer para removê-los sem provocar um genocídio. Esse o fruto de políticas populistas ditas de esquerda, na paisagem social da ex-cidade maravilhosa.

Já em Brasília, os estragos, de dimensões equivalentes, resultam de políticas populistas ditas de direita (até hoje não descobri o que as diferencia). Joaquim Roriz, político goiano, foi nomeado governador de Brasília pelo então presidente Sarney, nos anos 80 – mesma época em que o brizolismo dava seus passos iniciais no Rio.Roriz chegou com ânimo de permanência. E trabalhou nesse sentido, sendo vitorioso nas primeiras eleições para governador da capital federal, em 1990. Mas, como não havia reeleição, purgou breve ausência antes de retornar, em 1998 e em 2002.

Faz menos de dez anos, mas os efeitos da política populista que a partir de então adotou parecem resultar de décadas de incúria gerencial. A distribuição gratuita e maciça de lotes no entorno da cidade, sem a contrapartida de serviços de infra-estrutura e de oportunidades de emprego para os beneficiados, gerou, com uma rapidez estonteante, o quadro presente de pobreza e violência na periferia federal. Politicamente, rendeu-lhe preciosos dividendos: os beneficiários dos lotes tornaram-se eleitores cativos.

Os lotes eram o seu “bolsa-família”. Pouco lhe importavam as críticas da classe média, da imprensa ou da oposição. Eram as “elites”, dizia ele, incomodadas com a atenção que dava ao povo, etc. e tal e blá-bla-blá (qualquer semelhança não é mera coincidência).No mapa da criminalidade, elaborado periodicamente pelo Ministério da Justiça, Brasília e seu entorno passaram a figurar, desde então, entre as cidades mais violentas do país. O repórter Amaury Jr., do Correio Braziliense, viu isso de perto. Estava empenhado em radiografar esse ambiente, numa série de reportagens, quando, na quarta-feira (19), foi baleado a mando de traficantes. Sobreviveu, mas o trauma da agressão não é só dele ou da imprensa.

É de todo o país, que constata que sua capital, até então tida como ilha da fantasia, distante da realidade sofrida dos demais entes da federação, tornou-se sua síntese mais dramática.Brasília está cada vez mais próxima do Brasil - e cada vez mais parecida com ele: pobre, violenta e cética quanto ao futuro. Enquanto isso, o Senado discute se deve ser secreta ou não votação para julgar quebra de decoro parlamentar. Decoro? O que é isso?

TOMA!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mais uma da ciência...

Cartão de visitas:

Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba. No cartão estava escrito:

Professor Doutor Louis Pasteur,
Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima". Louis Pasteur.

(Cartão de visitas - Fato verdadeiro, integrante da biografia, ocorrido em 1892)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Soja

Soja é alimento. É plantável, colhível, limpável, "vendível" (pra não colocar venal, e rimar) comprável e utilizável. Também comestível. Por esse último fator, Soja tornou-se Carlos; ou, invertendo o ônus da prova, Carlos tornou-se Soja. Como?

Idos de 1998. Santa Catarina. Florianópolis. Praia do Jurerê Internacional. Acampamento de Jovens Adventistas. Comida vegetariana. Base: Soja. Pão de soja, margarina de soja, carne de soja. Carlos gostou da "coisa". Ninguém mais. Carlos Eduardo Lourenço da Silva virou Soja. Antes de ex-cunhado, amigo!

E hoje, ele me mandou um e-mail muito útil, bastante divulgado pelos meandros da net, o qual transcrevo ipsis literis abaixo:

01- O nome completo do Pato Donald é: Donald Fauntleroy Duck.

02- Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram US$40.000 eliminando uma azeitona de cada salada.

03- Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua.

04- Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde eles as esconderam.

05- Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se mante acordado.

06- As formigas se espreguiçam pela manhã quando acordam.

07- As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas.

08- O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.

09- Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo, é impossível tocá-lo com a própria língua.

10- Só um alimento não se deteriora: o mel.

11- Os golfinhos dormem com um olho aberto.

12- Um terço de todo o sorvete vendido no mundo é de baunilha.

13- As unhas da mão crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido que as unhas do pé.

14- O olho do avestruz é maior do que seu cérebro.

15- Os destros vivem, em média, nove anos mais que os canhotos.

16- O "quack" de um pato não produz eco, e ninguém sabe porquê.

17- O músculo mais potente do corpo humano é a língua.

18- É impossível espirrar com os olhos abertos.

19- "J" é a única letra que não aparece na tabela periódica.

20- Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.

21- Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer na frente de um espelho.

22- Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.

23- 40% dos telespectadores do Jornal Nacional davam boa noite ao William Bonner no final.
E, finalmente, a 24ª:

24- Aproximadamente 70% das pessoas que lêem este e-mail, tentam lamber o cotovelo!!!

Homenagem in póstuma! hehe

Abração pro Soja!

Ciência x Tecnologia

Pra não dizerem que eu tô mentindo...

Matéria do site Globo.com:

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL103259-5603-4167,00.html

Quando a ciência interfere na política, a política interfere na ciência

Absurdo.

Talvez seja a primeira palavra que lhe venha à mente - como cidadão brasileiro, como defensor da ciência, da coisas do Brasil ou como defensor da universalização dos direitos e das igualdades - quando ler o link abaixo com todas as informações.

Compreensível

Talvez seja a palavra se você for um estadounidense, um anti-cubano, ou um adepto das políticas do Tio Sam.

""

É o que me vém à mente. Sim, "sem palavras".

O caso remonta ao procedimento de compra de tecnologia (computadores) da empresa Dell do Brasil. Percebam o "do Brasil". Computadores feitos no país, por uma empresa dos EUA. No relato, você poderá entender até que ponto os suvinistas bushianos (hoje) atuam para tornar uma sociedade desigual "justa".

Um exemplo, pra você ler a matéria inteira:
-Não transferir para Cuba, Irã, Coréia do Norte, Sudão, Síria, ou a qualquer estrangeiro com dupla nacionalidade, ou a qualquer outro país sujeito a restrições sob leis e regulamentos aplicáveis onde não estejamos situados, sob o controle de um indivíduo natural ou residente deste país;

E tem mais...

Link completo:

http://www.sbf1.sbfisica.org.br/boletim/lemensagem.asp?msgId=79

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Preparo de pipoca de microondas causaria doença

Saiu no Terra, confira...

Os consumidores americanos de pipocas de microondas podem estar correndo perigo por causa dos gases lançados na queima de aromatizantes durante o preparo, informa a agência AP. Os aromatizantes podem ser os causadores de complicações no pulmão, conforme advertiu em carta enviada a um órgão federal um médico de Denver, que realiza pesquisas na área.

A carta, divulgada nesta terça por um blog que trata de saúde pública, faz referência a uma doença popularmente conhecida como "doença da pipoca" e que foi usada como argumento em centenas de ações legais movidas por trabalhadores de indústrias alimentícias que utilizam determinados produtos químicos como aromatizantes.

O especialista em pneumologia do Centro Médico Nacional de Pesquisa de Denver, Cecile Rose, autor da carta, disse acreditar que tenha em mãos o primeiro caso de um paciente que desenvolveu a doença da pipoca após anos preparando o alimento no microondas de sua casa.

"Não se pode afirmar que a doença de pulmão adquirida deve-se à exposição diária aos gases produzidos pelo aroma de manteiga encontrado na pipoca. De qualquer forma, não temos outra explicação plausível", afirmou.
Em resposta à carta do pneumologista, uma associação de fabricantes alimentícios emitiu um comunicado sugerindo uma possível diminuição da quantidade de diacetil utilizada na produção dos aromatizantes de manteiga. A empresa lembrou que o uso do diacetil foi aprovado pela FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos.

Uma indústria do setor, a Weaver Popcorn Co., de Indianápolis, disse essa semana que a troca dos ingredientes encontrados na pipoca de microondas deve ser feita pensando no bem-estar do consumidor.

O Congresso Nacional americano também tem debatido a criação de medidas de segurança que possam proteger os trabalhadores de empresas alimentícias que utilizem o diacetil em sua produção.

Argentina x Brasil

Três argentinos de Corrientes e um gaúcho de Bagé, mateando e fumando:

1º correntino:
- Eu tenho muito dinheiro. Vou comprar o Citibank!

2º correntino:
- Eu sou muito rico. Comprarei a General Motors!

3º correntino:
- Eu sou um magnata. Vou comprar a Microsoft!

E os três ficam esperando o que o gaúcho vai falar. O gaúcho dá mais uma tragada, ajeita a bomba do mate na cuia dochimarrão, toma um golito, faz uma pausa e diz:

- Não vendo!