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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Biblioteca virtual

O projeto Million Book acaba de completar a digitalização de 1,5 milhão de títulos, grande parte deles disponíveis gratuitamente on-line. A iniciativa foi realizada pela Universidade Carnegie Mellon, dos EUA, pela Universidade Zhejiang, da China, pelo Instituto Indiano de Ciência e também pela Biblioteca de Alexandria, no Egito. Pelo fato da conclusão da primeira fase ter sido oficialmente divulgada nesta quarta-feira (28), a grande quantidade de acessos fez com que o site ficasse instável e lento.

Além disso, por uma questão de direitos autorais, nem todos os livros estão 100% disponíveis -- muitos já foram digitalizados, mas ainda aguardam negociações para serem oferecidos gratuitamente. Enquanto isso não acontece, os internautas podem encontrar apenas o resumo dessas obras protegidas.

Iniciado em 2002, o projeto tem uma grande variedade de títulos. "Qualquer usuário da internet tem acesso agora a uma coleção de livros equivalente à biblioteca de uma grande universidade", afirmou Raj Reddy, professor de ciência da computação e robótica da Carnegie Mellon. "Esse projeto nos coloca mais próximos do ideal da biblioteca universal, tornando todos os trabalhos publicados disponíveis para todo mundo, o tempo todo, em qualquer língua", continuou Reddy. "As barreiras econômicas para a distribuição de conhecimento estão caindo", continuou o professor que liderou o projeto.

Apesar de o Google, a Microsoft e o Internet Archive também estarem envolvidos em projetos de digitalização de livros, o projeto Million Book representa a maior iniciativa acadêmica para disponibilizar livros gratuitamente. Pelo menos metade dos títulos digitalizados pelo Million Book está livre de direitos autorais ou teve sua digitalização autorizada pelos detentores desses direitos. Nesses casos, o conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente.

Coleção
Na coleção de 1,5 milhão de livros há obras escritas em 20 línguas diferentes – no recurso de busca avançada, ainda não consta o português. Depois de digitalizados, os textos passaram por métodos de reconhecimento de caracteres, para viabilizar as buscas no site. O projeto recebeu US$ 3,5 milhões em investimentos da Fundação Nacional da Ciência, dos EUA, e o apoio de empresas de hardware e software. Esse dinheiro foi usado para a aquisição de equipamentos de digitalização e para o desenvolvimento de métodos para a catalogação da biblioteca on-line.

Além disso, os EUA, China e a Índia contribuíram, cada um, com US$ 10 milhões para o projeto. Grande parte da digitalização foi realizada na China e na Índia – 1,1 milhão de livros e 360 mil, respectivamente. Atualmente, 7 mil livros são escaneados diariamente para o projeto, por cerca de mil pessoas espalhadas pelo mundo. Os responsáveis pelo projeto querem expandi-lo para todos os países e, eventualmente, para todas as línguas.

http://www.ulib.org/

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