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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Liderança de Desbravadores

Porquê, afinal, somos líderes?

A resposta é simples. Porque Deus nos convocou.

O clube de desbravadores nasceu no coração de Deus. Por isso, Ele mesmo se encarrega de escolher Seus líderes. Se você foi escolhido para esta tarefa, e está aqui, se preparando de coração para ela, saiba que você é a pessoa certa, no momento certo e no lugar certo. Deus está lhe chamando para uma obra fundamental, que não pode ser feita por nenhum outro. Se Deus, através de sua igreja, está lhe chamando, saiba que Ele vê em você a capacidade, o tempo, a dedicação e a consagração, que são os elementos fundamentais para o bom êxito no trabalho. Se alguns destes elementos ainda lhe faltam, lance mãos à obra; joelhos no chão, muita oração e jejum, e no devido tempo, Deus lhe dará os atributos que necessitará para executar seu trabalho.

Mas não crie falsas ilusões, pois nosso trabalho não é fácil. Ellen White no livro conselhos sobre educação, pág. 126 já nos avisa:
"Somos soldados de Cristo; e dos que se alistam em Seu exército espera-se que façam o duro trabalho, trabalho que lhes sobrecarregará as energias ao máximo. Temos de entender que a vida de um soldado é uma vida de constante esforço, de firmeza e perseverança. Por amor de Cristo precisamos suportar provas. Não estamos empenhados em batalhas simuladas. Temos de enfrentar os mais terríveis adversários, pois 'não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais'". Efés. 6:12.

Devemos encontrar nossa força justamente onde os primeiros discípulos encontraram a sua: "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas." Atos 1:14. "Todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E era um o coração e a alma da multidão dos que criam." Atos 4:31 e 32. Conselhos sobre educação pág. 126.

Nosso trabalho é difícil, muitas provas virão, muitas vezes ficaremos sobrecarregados e cansados. Mas no mesmo texto ela nos dá a saída: perseverar em oração e súplica, sendo, todos nós, um só coração e uma só alma.
E porque nosso trabalho é tão difícil? Qual é esse trabalho que nos exige tanta disciplina e consagração? Qual é a nossa função como líderes de desbravadores? Para que Deus nos convocou?

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Prov. 22:6.
Os juvenis de nossa igreja sofrem hoje uma grande carência de atendimento, por sua complexidade, inocência e demora de resultados. Diante disto, acabam sendo deixados à mercê da influência secularizadora da televisão, dos amigos, da música, enfim da sociedade. Na adolescência, a mente está totalmente aberta às influências, e deixamos de canalizar, como líderes, a influência do Espírito Santo a estes corações. O adolescente ainda não sabe procurar por si o caminho, tem de ser guiado, e é nossa responsabilidade guiá-lo.

Devemos guiá-lo a saber discernir entre o certo e o errado. Saber depositar em Deus sua confiança e buscar Nele a sabedoria e a força para permanecer na verdade. Devemos mostrar aos jovens que sozinhos, não podemos sustentar o grande conflito e só quando renunciamos o próprio eu e depositarmos nossa confiança em Deus, podemos ser vencedores.

Devemos ensinar os desbravadores seguir o verdadeiro Modelo, que é Jesus.
Jesus é o modelo perfeito e o dever e privilégio de toda criança e jovem é imitar esse modelo. Tenham as crianças em mente que o menino Jesus tomara sobre Si a natureza humana, e estava na semelhança da carne do pecado, e era tentado por Satanás como todas as crianças são. Foi habilitado a resistir à tentação de Satanás por Sua confiança no poder divino de Seu Pai celeste, visto ser-Lhe sujeito à vontade, e obediente a todos os Seus mandamentos. Ele guardava os estatutos, preceitos e leis do Pai. Buscava continuamente conselho de Deus, e era obediente ao Seu querer.
Filhos e Filhas de Deus MM1956

A partir deste texto de Ellen G. White quero concluir esse sermão. Cristo veio a esta terra como homem. Com a mesma natureza humana, com a mesma tendência para o pecado que você e eu. Não venceu por ser Deus, mas porque mantinha comunhão ininterrupta com Deus. Foi Sua confiança no Pai celeste e Sua obediência aos Mandamentos Divinos que garantiram Sua vitória contra o pecado.

Muitos tentam desculpar seus próprios pecados dizendo que Cristo não pecou porque era Deus. E como somos humanos, pecamos. E é só pedir perdão a Deus e está tudo bem. Porém, não é isso que Deus nos ensina. Nós não temos desculpa para o pecado, para o fracasso. É certo que sozinhos não conseguimos sustentar o conflito. Mas a confiança em Deus e a comunhão ininterrupta com Deus, nos garantirá a vitória. Devemos viver sem pecado e ter uma vida à semelhança de Cristo, de simplicidade e serviço. Devemos sempre perguntar: É essa da vontade de Deus? Na terra renovada isso seria aceito? Faria isso na presença de Deus?

A consagração do Líder

O apóstolo Paulo exorta a igreja: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Rom. 12:1. Podem os homens, portanto, tornar impuro o seu corpo, por pecaminosas condescendências. Não santificados, estão inaptos para ser adoradores espirituais, e não são dignos do Céu. Se o homem abraçar a luz que em misericórdia Deus lhe dá com respeito à reforma de saúde, ele pode ser santificado pela verdade, e habilitado para a imortalidade. Mas se despreza essa luz e vive em violação à lei natural, terá de pagar a penalidade.
Testimonies, vol. 3, págs. 161 e 162. Conselhos sobre Regime Alimentar pág.70

A santificação, não é meramente uma teoria, uma emoção, ou uma forma de expressão, mas um princípio vivo, ativo, penetrando a vida diariamente. Requer que nossos hábitos no comer, beber e vestir sejam de tal modo asseguradores da saúde física, mental e moral, para que apresentemos ao Senhor nosso corpo - não uma oferta corrompida por maus hábitos, mas - "um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". Rom. 12:1. Temperança, pág. 19.

Portanto, meus queridos, concluo com as palavras de Mateus 5:48,
Sede, vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso pai que está nos céus. Mat. 5:48.

E cumpram a sua convocação,

Ensina(ndo) a criança no caminho em que deve andar, (para que)e, ainda quando for velho, não se desvi(e)ará dele. Prov. 22:6.

(Leandro Dias Cezar)

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